quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O EMPREGO FORMAL EM PERNAMBUCO



Em dez anos, o contingente de empregados com carteira assinada em Pernambuco aumentou de 47,4% para 55,3%. Já o percentual de empregados sem carteira assinada caiu de 43,7% para 36,1% na última década, segundo dados definitivos do Censo 2010 divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O movimento observado em Pernambuco segue uma tendência nacional. No país, os empregados com carteira assinada tiveram aumento substancial da sua participação, de 54,4%, em 2000, para 65,2% em 2010, enquanto que a dos que não tinham carteira assinada caiu de 36,8% para 26,5%. No Nordeste, os com carteira subiram de 41,% para 50,5% e, os sem carteira, caíram de 49,1% para 40,5%.

Segundo o IBGE, o nível de ocupação entre a população acima de dez anos de idade também subiu na última década, passando de 47,9% para 53,3% no Brasil. No Nordeste, cresceu de 43,6% para 47,1%, o nível mais baixo entre as regiões brasileiras. Em Pernambuco, em 2010, o nível de ocupação entre as pessoas de dez anos ou mais de idade atingiu 46,13%.

No País, o percentual de empregados na população ocupada cresceu de 66,6% para 68,2%, de 2000 para 2010. O IBGE aponta que 23,1% dos ocupados trabalhavam em casa; 11,8%, em outro município. No Nordeste, esse número foi de 9,9%. Entre os estados, os percentuais mais elevados de pessoas que trabalhavam em outro município foram encontrados no Rio de Janeiro (17,1%), em Pernambuco (16,4%) e no Espírito Santo (16,1%).

Renda


Em relação à renda mensal dos ocupados, somando todos os trabalhos, o Censo 2010 revela que a parcela dessa população que recebia até um salário mínimo (base de referência: R$ 510) passou de 34,75% para 47,55% em Pernambuco entre 2000 e 2010. No Nordeste, aumentou de 40,49% para 48,36%.

Considerando a população como um todo, em 2010, metade da população recebia mensalmente até R$ 375, valor inferior ao mínimo pago na época. Já a renda média nacional domiciliar per capita era de R$ 668, mostrando que a desigualdade de renda ainda é bastante acentuada no país. Os 10% com rendimentos mais elevados ganhavam R$ 9.501, enquanto as famílias mais pobres viviam com apenas R$ 225.

Fora isso, os 10% com maiores salários entre a população brasileira ficaram, em 2010, com 44,5% do total de rendimentos, enquanto que os 10% com menor renda responderam apenas por 1,1%. As desigualdades aumentam nas regiões Norte e Nordeste, onde os 10% mais pobres detêm 1% do total de rendimentos. 


Fonte: D.P.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

V EXPOSIÇÃO CULTURAL - AS MÚLTIPLAS FACES DA EVOLUÇÃO SOCIAL

ALGUMAS IMAGENS QUE MARCARAM A V FEIRA CULTURAL - 2011, REALIZADA PELO EREM- MONSENHOR JOÃO RODRIGUES DE CARVALHO COM MUITO MÉRITO E DEDICAÇÃO POR TODA SUA EQUIPE DE PROFESSORES, ALUNOS/AS E ADMINISTRATIVOS. 
COPA 2014 - EMPREENDIMENTOS E OPORTUNIDADES

PROFESSORES DO EREM-MONSENHOR JOÃO RODRIGUES DE CARVALHO. MUITO EMPENHO E DEDICAÇÃO!

PREOCUPAÇÃO COM A SAÚDE E BELEZA DAS PESSOAS.: ORIENTAÇÕES  IMPORTANTES FORAM TRANSMITIDAS PARA OS NOSSOS VISITANTES.

DICAS FUNDAMENTAIS PARA UMA BOA QUALIDADE DE VIDA.

EDUCAÇÃO E SAÚDE COMO PRIORIDADES.

TEATRO COMO FORMA DE COMUNICAÇÃO E FORMAÇÃO.

PÚBLICO PRESTIGIOU DE FORMA QUALITATIVA AS APRESENTAÇÕES.

MOMENTOS DE PREPARAÇÃO PARA RECEPÇÃO DOS NOSSOS VISITANTES.

GRANDE EXPECTATIVA DE NEGÓCIOS E EMPREGOS EM FUNÇÃO  DE MEGA EVENTOS COMO A COPA DO MUNDO EM 2014. 

PESAGEM, MEDIÇÃO DE BATIMENTOS CARDÍACOS E GLICOSE: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE EM NOSSA FEIRA CULTURAL. RESPONSABILIDADE SOCIAL ENTRE NOSSAS PREOCUPAÇÕES!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

RECICLADOS QUE GERAM RECEITA

Gerando renda com reciclado
THATIANA PIMENTEL DO D.P.
Jornais, garrafas pet, escamas de peixe, latinhas são usados por alguns artesãos que estão na Fenearte
Jornais velhos por R$ 75, garrafas pet usadas por R$ 300, escamas de peixe a partir de R$ 5, latinhas de cerveja vazias custando R$ 700. Você pode encontrar tudo isso na XII Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que vai até o próximo dia 10 deste mês, no Centro de Convenções de Pernambuco. Não se interessou né? E se isso tudo fosse apenas matéria-prima para luminárias, molduras, sofás, colares e esculturas? Pois é, na feira, tem muita gente ganhando dinheiro com reciclagem e reutilização do lixo nosso de cada dia.

“Acordo por volta das seis horas da manhã e vou caminhar. Durante uma hora de passeio, chego a recolher 250 latinhas. Aí volto, coloco tudo para derreter e faço minhas peças. É um trabalho que ajuda o meio ambiente e garante meu sustento”, afirmou o artista plástico Delano Conserva de Souza. A frase resume bem o conceito de artesanato baseado no reaproveitamento de material, tendência está presente em vários estandes da Fenearte. Delano fica no número 204 da feira e já vendeu 50% dos produtos que preparou para o evento. No seu estande, os visitantes podem encontrar desde esculturas, por R$ 70, até um xadrez em tamanho ampliado, que custa R$ 700.

No estande 138, a surpresa é garantida com as caixas, baús, abajures e luminárias feitas com jornal reciclado que o Núcleo Social Nassau recebe do Diario. Muita gente nem acredita que os produtos são de papel e é comum ver as pessoas manuseando os objetos. Simone Sabino e Maria Cunha, participantes do Núcleo, garantem que a surpresa é constante. “As pessoas primeiro param por causa do preço, que para produtos de madeira é muito baixo, depois ficam impressionadas com a perfeição dos objetos”, afirmou Simone.

Já no espaço Amape, número 460, as famosas garrafas pet são matéria-prima para flores decorativas (a partir de R$ 15), esculturas (R$ 15) e até sofás (R$ 300). “Nosso objetivo é ajudar famílias carentes a ganhar dinheiro através do lixo. Produzimos muito lixo, está na hora de produzirmos muita arte também. Em quatro dias de feira já vendemos 70% de tudo o que trouxemos”, disse Alverto Silva.

No estande Flor do Mar o sucesso também é evidente. “Somos especialistas em escama de peixe. Exportamos até para a França e Holanda”, completou, entre uma venda e outra, a idealizadora do projeto, Cleide Cunha. Segundo ela, os produtos são resultados de oficinas com mulheres de Igarassu. Outros espaços com reciclados são Tareco e Mariola, Artpapel, Murilo Albuquerque e o Bruno Daltro - Papel Machê.

domingo, 3 de julho de 2011

CONCURSOS PÚBLICOS: ATENÇÃO NO EDITAL

Preste atenção no edital

Carreira pública
Antes de verificar a remuneração, observe qual será a atribuição do cargo. Outro ponto importante é saber da carga horária, caso o candidato tenha interesse em manter atividades na iniciativa privada também

Experiência
No caso de para áreas de tribunais ou Ministério Público, o candidato deve providenciar com antecedência documentos que comprovem experiências exigidas na área jurídica

Preparação física
Em concurso da área de segurança, é preciso observar, também, questões como altura do candidato, peso e até como deverá ser realizada a bateria de testes físicos, a exemplo de corridas

Mudança de endereço
Observe se o concurso prevê questões como as disponibilidades de viagens ou mudanças de cidade

Provas objetivas
Caso você tenha se preparado para a seleção antes da abertura do edital, observe quais conteúdos, realmente, serão exigidos no processo. Por outro lado, se informe com questões sobre horários e locais da prova

Fonte: Nuce Concursos e professor Flávio Ferreira

quarta-feira, 29 de junho de 2011

BOLSA PARA ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO EM PERNAMBUCO

Cerca de 16 mil alunos de 13 autarquias municipais de ensino superior do estado vão ganhar um benefício semelhante ao Programa Universidade para Todos (Prouni), dado pelo governo federal, já a partir deste segundo semestre. A ajuda será concedida a estudantes oriundos de escolas públicas. A Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia anunciou ontem um projeto de lei que cria o programa Universidade para Todos em Pernambuco (Proupe). O governo do estado vai firmar convênios com as instituições e estabelecer uma mensalidade máxima de R$ 220. Serão distribuídas bolsas de 100%, 50% e 25%. Se aprovado, o projeto começará a beneficiar estudantes já neste ano.

A lei que cria o Proupe já seguiu para a Assembleia Legislativa e deve ser aprovada em até 60 dias. O investimento é da ordem de R$ 17 milhões. De acordo com o governador Eduardo Campos (PSB), os cursos de licenciatura em matemática, química e física terão prioridade e receberão mais bolsas que as demais graduações. A medida pretende zerar o déficit de professores dessas disciplinas nas cidades do interior. No caso de quem recebe a bolsa de 100%, o valor será repassado integralmente pelo governo às instituições de ensino. Quem ganhar 50% da mensalidade vai ter que custear, do próprio bolso, a diferença de R$ 110. Já quem receber o incentivo de 25% terá que repassar R$ 165. “As bolsas não serão todas integrais porque o governo quer dar oportunidade a um número maior de alunos”, explica Aronita Rosenblatt, gerente geral de Políticas de Ensino e Pesquisa da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.

Os contemplados com as bolsas serão escolhidos de duas formas. Quem já está matriculado será selecionado pelo melhor desempenho acadêmico. Os calouros disputarão a bolsa com as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou do vestibular. Apesar de ainda não ser uma realidade, a iniciativa já passou a ser comemorada pelos estudantes. Um exemplo é o de Nínive Mykaella, 22 anos, que cursa licenciatura em pedagogia na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas do Cabo de Santo Agostinho, mantida pela autarquia da cidade. “A faculdade tem um valor razoável, mas muita gente que tem o sonho de concluir o ensino superior não pode pagar a mensalidade e acaba desistindo do curso”, afirmou.

Para o presidente da União dos Estudantes de Pernambuco, Tauan Fernandes, o projeto é importante, mas ainda pode crescer. “O estado cresce em ritmo chinês e a educação tem que acompanhar isso. Não me sinto ousado em dizer que devemos pensar na estadualização dessas autarquias”, defendeu. De acordo com o secretário de Ciências e Tecnologia, Marcelino Granja, um mesmo percentual de benefícios será aplicado a todas as autarquias, de forma que, onde há um maior contingente de alunos, mais pessoas serão contempladas. “Qualquer que seja a quantidade de bolsas, as instituições deverão recolher 5% dos recursos recebidos para treinar e qualificar seus professores”, explicou. Além disso, os alunos de licenciaturas deverão realizar os estágios curriculares obrigatórios em escolas estaduais e municipais da rede pública.

FONTE; D.P.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A ARTE QUE GERA NEGÓCIOS, TRABALHO E RENDA

Artesanato e bons negócios
TÉRCIO AMARAL para o D.P.
Expositores podem dispor de crédito para participar da Fenearte, que vai de 1º a 10 de julho
Feira deve movimentar R$ 28 milhões em negócios no Centro de Convenções.
A cultura, sobretudo a popular, também pode faturar alto. E se tratando da 12ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), os pequenos empresários e artesãos terão um espaço de destaque. Só na rodada de negócios do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a previsão é de R$ 3,7 milhões em vendas. A feira, que ocorre entre os dias 1º e 10 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, já é a maior do segmento na América Latina. Com a projeção de R$ 28 milhões em negócios, este ano, os micro empresários da arte também apostam em “turbinar” as vendas com programas de incentivo do governo estadual.

É que coincidindo com o lançamento de mais uma edição da Fenarte, entra em cena a primeira operação da Agência de Formento do Estado de Pernambuco (Agefepe). A entidade, criada pelo governo estadual, vai disponibilizar aos artesãos cerca de R$ 1 milhão em empréstimos.

“O capital fornecido aos expositores vai depender do tamanho da produção que eles estiverem realizando. O valor máximo é de R$ 15 mil”, diz o presidente da agência, Agnaldo Nunes, lembrando que os financiamentos só serão liberados aos expositores de Pernambuco.

“Isso é uma limitação da própria agência, que é fornecer capital aos empreendedores do estado. Mas, ao mesmo tempo, se torna uma vantagem aos artistas locais na feira”, acredita.

Segundo ele, os empréstimos devem ser realizados durante o evento e não de forma antecipada. Ou seja, o fornecimento do dinheiro será feito caso o artesão feche algum contrato na Fenearte e precise do capital para a compra de produtos ou na contratação de mão de obra para cumprir um contrato, por exemplo. “Isso não proíbe que eles venham até nós antes da feira para tirar algumas dúvidas”, destaca Agnaldo Nunes.

Com um público previsto de 270 mil pessoas durante os 10 dias de evento, a Fenearte também vai contar com a tradicional rodada de negócios, promovida pelo Sebrae-PE entre os dias 2, 3 e 4 de julho. De forma mais “espontânea”, o serviço permite que o comprador circule pelo espaço do evento e depois negocie com os expositores algumas peças disponíveis.

“Pretendemos movimentar com esta rodada cerca de R$ 3,7 milhões em negócios. Este número é 10% maior que o registrado ano passado”, comenta a gerente de artesanato do Sebrae, Graça Bezerra. Ainda segundo ela, o interesse da instituição é que 70% destes negócios sejam efetuados por artesãos de Pernambuco. “Não decidimos nada pelo expositor. Mas, em alguns casos, fazemos algumas orientações relacionadas ao preço do produto, tomando por base os custo de produção.”